Ao
vê-la ali na sala, deu-se conta que nunca fora um homem romântico nos gestos,
menos ainda com as palavras. Saiu discretamente, andou algumas quadras,
encontrou uma floricultura. Comprou uma rosa vermelha. Voltou para casa. Entrou
timidamente. Chegou perto de sua esposa de longos anos se declarando: “Eu te
amo” colocou a flor entre as mãos da amada, debruçou e chorou sobre o caixão.
JDamasio
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