terça-feira, 24 de setembro de 2013

Estranho


Não entenderás o meu dialeto
nem compreenderás os meus costumes.
Mas ouvirei sempre as tuas canções
e todas as noites procurarás meu corpo.
Terei as carícias dos teus seios brancos.
Iremos amiúde ver o mar.
Muito te beijarei
e não me amarás como estrangeiro.


- Max Martins, em “O Estranho”. Belém: Revista de Veterinária, 1952.

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