segunda-feira, 31 de março de 2014

Luiz Felipe Leprevost


minhas bochechas, lábios, queixo, meu nariz vão sendo devorados pelo sono. minha ira perdeu para exaustão. faleço agora. ou julgo ter adormecido mas continuo acordado e extenuado. mesmo assim, não paro de olhar determinadas e difusas imagens eternamente escoando lá no fundo do tempo. isso, talvez nem mesmo chego em casa e já volto para o dia de ontem em que abro a porta e saio, pois só a chuva me escuta.

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