segunda-feira, 2 de novembro de 2015

bem, hoje é dia de finados, evidentemente, lembramos de nossos entes queridos (não estou falando do barbárvore - piadinha de mau gosto pros meus amigos nerds) e os nem tão queridos. faz quase um ano que meu pai morreu (e um outro grande pai, que não era meu propriamente, mas foi uma figura marcante pra mim e, acredito, de muitos amigos, que sabem do que estou falando) e, assim como ele (a cada dia me torno mais e mais parecido com ele), eu não sou de sair de casa e muito menos de ir a cemitérios (ia quando era adolescente, para tomar vinho sobre as tumbas e etc et al, numas madrugadas perdidas na história e na memória), meu pai era um cara difícil, mas me deu muito e me fez ser esta coisinha cheia de incertezas existenciais (sou grato por isso, porque graças a ele não virei um bundão), enfim, digo isso porque - assim como ele - não creio que colocar flores num túmulo e dar uma choradinha faz bem à memória e a alma de ninguém e que, ouvindo cá as canções prediletas dele (e do bom pai postiço que também me deu muito), presto e honro muito melhor esses caras; um brinde ao meu pai e ao seu luiz.

William Teca

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