segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

madrugada em antonina

um galo cego
infla o seu ego
e lança o canto
que rompe alvorada
de luzes e cores
em sua noite interior
nenhum outro galo
responde a seu canto
dormem, olhos cerrados
a esperar a alvorada
na rotação dos astros
para poder cantar


fábio campana

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