Me de desmascarando:
Sou eu com todo meu rancor
Sou eu e não conseguindo perdoar meu pai e minha mãe
Sou eu com vontade de escrever
Este sou eu, podes crer.
Não sou aquele que vocês acham o tal
Pois esta confissão é após o natal,
Mas tenho o meu peito machucado
Mas com a minha confissão, posso para muitos ficar de lado.
Mas sou o que sou, e ponto final
Pois ninguém passou o que passei
Desde que nasci não foi amado
E só eu, disso sei...
Minha mãe prostituta era
Meu pai viciado em mulheres
Vim ao mundo por dois viventes errantes
E o amor por mim nunca tiveram, e eu já era.
Quem ira me julgar não sei
Mas a minha verdade é redundante
Ou tenha a minha história como verdadeira
Se não aceitarem, guardam em sua estante.
Luiz Carlos Brizola
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