A letra, a sílaba e nem a palavra ficará alinhada,
enfileirada, assim como sempre foi. Puxaremos o tapete do texto com todos seus
elementos, para que seus (des)pedaços rolem pelo branco do papel. E depois, com
o olhar renovado, juntaremos seus cacos para investir numa nova criação.
Não é assim que acontece com a vida, com a biologia, com
nossas planícies aéreas, terrestres e marítimas?
Palavras quietas, em
plácido sossego? Só depois de serem mexidas e reinventadas. Só depois de
dançarem uma bela quadrilha no salão. Só depois da descoberta dos seus novos
prismas compondo novo sentido, imagem, sonoridade.
Venha participar deste trajeto entre caos e cosmos, com
intenção estética, ou melhor, com intenção cosmética.
Gloria Kirinus
Nenhum comentário:
Postar um comentário