sexta-feira, 14 de julho de 2017

Lavra Palavra

A letra, a sílaba e nem a palavra ficará alinhada, enfileirada, assim como sempre foi. Puxaremos o tapete do texto com todos seus elementos, para que seus (des)pedaços rolem pelo branco do papel. E depois, com o olhar renovado, juntaremos seus cacos para investir numa nova criação.
Não é assim que acontece com a vida, com a biologia, com nossas planícies aéreas, terrestres e marítimas?
 Palavras quietas, em plácido sossego? Só depois de serem mexidas e reinventadas. Só depois de dançarem uma bela quadrilha no salão. Só depois da descoberta dos seus novos prismas compondo novo sentido, imagem, sonoridade.
Venha participar deste trajeto entre caos e cosmos, com intenção estética, ou melhor, com intenção cosmética.


Gloria Kirinus

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