Não quero mais ser Rimbaud na vida.
Já basta sê-lo na alma.
Já vivi minha Abissínia,
Em meio a Robôs,
Revestidos de molambos,
Correndo atrás do vil metal.
Quero outrossim a alma de criança,
Que profundamente sente,
E a tudo enxerga,
Com um olhar sempre novo,
Puro e inocente.
Amo Rimbaud,
em tudo que transcende ao comum.
Mais do que tudo, Amo Você,
Que é tão Rimbaud na vida,
Que transforma
Cada canto desta terra,
Na necessária Abissínia.
Cada relacionamento,
Na própria, Temporada no inferno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário