Numa criança-mulher brotou uma flor sem nome flor guardada num saco de estopa e enterrada
no útero da terra sob o lixo. Uma cadela gania de fome mas não comeria daquela semente enterrada
que lutava surdamente para germinar sob o sol mais um dia.
A criança que teve a infância roubada implorava por uma pedra daquele ao qual a estuprou, prometeu. O fogo da fuga e do delírio um pouco de inferno numa vertigem para ver as próprias entranhas e cuspir na própria face por umas moedas, sexo e mais um pouco de sangue e ácido plantando flores sem nomes de sementes secas.
Wilson Roberto Nogueira
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