domingo, 12 de junho de 2011

Quem bebe de mim sou Eu.


bato de frente e no meu reverso,

vejo duas miragens de voce

sozinho asso meu porre

torcendo sombras,

vivendo a dançar no fio da lâmina

de um sorriso diferente em cada

canto da boca que cala no grito da madrugada.

O malandro agulha sempre se perde se gaucheando

nas lápides de seus pés.

Pó dourado, mas sobretudo pó .

Já vai tarde poetorto, não há lugar para você na cidade

A cidade pulsa vidro e aço e as personas de plástico

cobram caro o riso e o pranto da idéia.

Vendem vendas

valores em cada teatro de dores.

mercadejamos mercenários momentos de prazer

dores, só dos outros nossos ouros secretos?

Sabem as sombras que nas igrejas torcemos.



Wilson Nogueira

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