domingo, 12 de fevereiro de 2017

A política hoje em dia, em todas as suas instâncias, sofre um processo crescente de carnavalização. Ou seja, é o simulacro do simulacro do simulacro, onde são seus atores, os ditos políticos profissionais, que parodiam o povo, o criticam e o ridicularizam.
A categorização da classe artística como vagabunda, sendo que é a arte, a partir dos elementos culturais, que constantemente redefine e critica a noção de identidade, é própria de um sistema carnavalizado pelo poder onde numa oficial democracia o voto do cidadão é deslegitimado.
A metáfora mais propícia da carnavalização política é um Rei Momo de uma província qualquer, que ao ser coroado, decreta a extinção do Carnaval.

Ricardo Pozzo

Nenhum comentário: