Vulto entre as letras.
Que alegria plena e abjugada,
ser o motivo de chegada
para quem desperta,
e mergulha no mago mundo,
do que se faz profundo,
pois que sonhos podem ser escritos,
e fazerem-se inifinitos
no versejar do poeta,
- que magicamente
as letras utiliza -
fazendo com que
até as notas musicais,
sintam-se invejosas...
Mesmo que estejam inseridas,
na melodia, sob forma
de prosas, trovas...
Fluir de um livro
como se abrigo ele fosse...
Deixar na boca o gosto doce
do que realmente atravessa
a barreira dos tempos.
E se põe livre.
O suave dom do divino momento,
que jamais se absteve.
Que sempre se fez resoluto,
pois que absoluto
constrói a história...
Perante elas,
essas lindas e abjugadas letras,
seria ufano
que o vangloriar-se profano,
ganhasse vida/corpo.
Somente elas são sementes.
Unas, estabelecem
um modo/vida,
donde o que se arraiga
de forma ousada,
e até suavemente atrevida,
jamais se faz parcela perdida
seja qual for a estrada...
São do todo
o que mais nos marca,
pois trazem as nossas etapas,
definidas, redivivas,
traduzindo as civilizações que nos
serviram de berço...
Que fizeram se circunscrever,
nas rochas, nas pedras,
como segredos
aos quais se agrega,
o todo dos instantes nossos,
imersos na sabedoria.
No lumiar do dia.
No que faz alegria.
No que reluz,
e traz a tona, os segredos
da luz das sagradas etnias...
josemir (ao longo...)
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