Como e quando perceber-se elo
rompido?
No barulho do quebrar de uma corrente
que não faz alarido,
ou quando semi-intervalada, a corrente
minimiza a fraqueza de sua consistência
em função da perda da essência?
Quando será que o nosso coração sente
e pressente,
que a maioria dos nossos atos
por vezes são inconsequentes,
e calam-nos sentimentos e vozes?
Será que seria interessante
romper uma força que une,
para desagregados lutarmos
sem eira ou beira,
contra a tirania dos iguais costumes?
Por vezes canto feliz
ao sentir-me elo conjugado...
fortemente atado.
Por vezes choro
quando sinto que macerado
desfaz-se o que por força,
teria que ser perfeito, lapidado
Mas vou seguindo enquanto os elos
se rompem...
corrente que se preza
jamais despreza,
mas também não pode parar
nem dar guarida,
em sua caminhada...
ela se arrasta...
se desgasta...
mas tem a função de unir,
de fazer-se agregada.
Aqui, acolá,
em qualquer ponto onde haja
a verdadeira vontade de chegar...
josemir (ao longo...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário