No meio do quintal acima do varal tinha um belo pente,
O pente no quintal se esforçava para não ser belo pehte.
Estava próximo de ser apenas folha dentada for formigas.
Junto com caramujos, todos oa sapos e as suas queridas.
Bactérias e o tempo roeram sua vísceras e esse estrupício.
Mas quem pode afirmar que o pente é um organismo vivo?
Faltrava ao pente coluna vertebral, costelas e uma medula.
Não se poderia dizer que o objeto era um pente ou medusa.
Grampos deram local a cachos de cores meio vede musgo.
Cães e moribundos aproveitavam e mijavam no lusco fusco.
Parecia que o pente perdera sua personalidade e desobjeto.
Nem as carolas sentiam falta de um calafrio, tesão ou afeto.
O poeta destro deparou com a cena e viu o estágio terminal.
O pente nem se quisesse poderia passar como objeto tal.
Já estava incorporado ao universo como partícula, átomo.
Ou então dizem os poetas rio, osso, montanhas, ou lagarto.
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