Quem escreveu o meu destino,
Tinha uma letra caprichada,
Que não mudou e nem tremeu,
Quando em meu livro escreveu...
Que nesta vida eu não seria nada.
Que sábio que escreveu o meu destino,
Com aquela sua letra tão caprichada,
Porém só depois de crescido entendi;
O que quis dizer não seria nada...
Nada é nada e eu sou eu e estou aqui.
Quando alguém te disser: tu não és nada,
Não se ofenda, não chore, não fique triste,
Mesmo que o tom seja de um insulto;
Só em ouvi-lo você já prova que existe,
E nada é nada, que não tem sequer um vulto.
Não sou nada, eu sou eu com muito orgulho,
De um pedregulho pode surgir um brilhante,
Quem escreveu o meu destino com a letra caprichada;
Sabia que nada é mais humilhante,
Que alguém, que se humilha em não ser nada.
José Tavares (J. Norinaldo.)
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