"O poeta aponta a lua, o idiota vê o dedo"
O dinheiro nos pensa
E dispensa qualquer pensar
Que venha destruir,
Que venha negar,
Negativamente,
Radicalmente,
O laço inconsciente
que conduz
obscuramente
tudo, todos,
mas não o mar.
Deus, fenômeno
Abstrato,
Hoje correlato
Ao Jesus reificado,
Papel abstrato,
que determina
sem sujeito
o amar, o viver
o sonhar.
Mas poetas, se a linguagem
Não transcende
Tamanha abstração
Que será da poesia
Mais uma mercadoria?
Ou a língua da emancipação?
A sociedade,
O fetiche:
Quiprocó.
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