no dia em que o conheci, o menino comprou todos os meus
livros. no outro, levou a namorada linda para me apresentar. em outros, um
amigo, a quem chamava de irmãozão.
conversa vai, conversa vem, concluí que gostava de meu
trabalho, embora nunca tenha emitdo uma opinião objetiva.
ontem, distraidamente , num papo sobre temas diversos e
diletantes, ele me disse a coisa mais bela que meu coração poderia escutar :
"seu texto é negro como o jazz."
aquilo me deu outra vida, e eu a vivi como um cello de yo yo
ma ecoando nas paredes do mundo.
(baú de miudezas, sol e chuva, Cidinha Da Silva, , mazza
edições, 2014
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