Sempre caminhei com algo fatídico apertando meu peito
Sentia forte em certos momentos este incomensurável vazio
Era como se algo muito grande me faltasse a tempos
Comovia-me no silêncio da impressão de um chegar tardio
Permaneci distante como que nos olhos um esperar profundo
Maneira pela qual fui capaz de meticuloso instigar meus
sentidos
Distingui razões de pensar na vida como uma estrada sem rumo
Fixando como seguro a marca exata de início certo e final
previsto
Nesta vereda conheci muitas pessoas e dividi muitos sorrisos
Chorei algumas lágrimas para despertar meu corpo caído
E entendi que o que mais procuramos está em ser e não em ter
Persuasão íntima de minha certeza de que não importa por
onde quer que eu ande
Que todos meus caminhos percorridos incansavelmente em busca
da felicidade
Levam-me consciente e sem receios ao doce encontro de Você.
Jorge Jacinto da Silva Junior
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