terça-feira, 3 de julho de 2018

Doce Caminhar






Sempre caminhei com algo fatídico apertando meu peito

Sentia forte em certos momentos este incomensurável vazio

Era como se algo muito grande me faltasse a tempos

Comovia-me no silêncio da impressão de um chegar tardio



Permaneci distante como que nos olhos um esperar profundo

Maneira pela qual fui capaz de meticuloso instigar meus sentidos

Distingui razões de pensar na vida como uma estrada sem rumo

Fixando como seguro a marca exata de início certo e final previsto



Nesta vereda conheci muitas pessoas e dividi muitos sorrisos

Chorei algumas lágrimas para despertar meu corpo caído

E entendi que o que mais procuramos está em ser e não em ter



Persuasão íntima de minha certeza de que não importa por onde quer que eu ande

Que todos meus caminhos percorridos incansavelmente em busca da felicidade

Levam-me consciente e sem receios ao doce encontro de Você.


 Jorge Jacinto da Silva Junior


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