Empedernido prurido, carniça
Tão
Pretérito com telefone que
Não
Toca e ninguém joga
Na poça que se desfaz
Sobre o rosto
Uma luz dilacera o coração
E somas de estilos e estéticas
E luzes e luzes e sons
Noites adentro me enfio
Nas costuras dos sonhos
Pensando em não transcender
Não transbordar o tal copo local
Com local nos classificados
A inteligência se me escapa pelas
Frestas
Entrevem luares de coisas
A mesma onça cutucada
A mesma fera protegendo
Sua ninhada de vácuos
Seus calafrios, seus livros
De Dostoiéviski
E eu, um pronome ingrato
Um pronome
Impessoal.
ACM
Nenhum comentário:
Postar um comentário