do lado de dentro do vento
um cisco no olho do furacão
anjo fáustico declamando ácido sulfúrico
colhe um vocábulo em cada lábio
alivia a lira com a saliva da dríade
não revela ressalvas ao poema
escancara o riso da partida
sabendo que o fim não tem fim
deseja a linda ítaca na língua da morena
recita a ira ácida deciana (geléia geral)
para incitar o demônio dentro da vulva da devota
toma partido do caminho do passeio
lava a palavra lírio com o sangue do tiroteio
12 de agosto de 2011
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