Em nome da fé
Fogueiras ardiam
Queimavam irmãos.
Suntuosos da santa sé
Seus martelos batiam
Condenando “pagãos”.
Dizimavam nações
Espoliando seus bens.
Com a espada da cruz
Removiam paixões
Indefesos reféns
Sucumbiam sem luz.
Opulentos pontífices
Esperavam o fasto
Iniciando torturas
Copulavam meretrizes
Deixando casto
Riquezas futuras.
Conclamavam amores
Em beneficio do pai
Mefíticos das dores!!!
Teus mandamentos sujai.
Sois fauno da escoria
És dízimo do mal
Pregoado em nossa historia
Em memória imoral.
Das cruzadas
Ora lastimo
Raça tão gentil
Ruir sem tino
De mãos dadas
Sem muro de arrimo
Nem aríete bramiu.
Morticínio indo e vindo.
Brotados do pé
Profissionais da fé
Assassinos na sé
Caminhando de ré.
Francisco De Arruda Bezerra
CHICO DE ARRUDA
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