Não permita que eu seja amargo e triste
E trace a cada olhar o despreparo
Tornando este caminho bem mais claro
Na sólida expressão que em paz consiste,
O todo que deveras sei e existe.
No quanto tanto sonho ora declaro
Vivendo cada instante como um raro
Cenário que deveras já persiste.
Meu mundo se entorpece no teu mundo
E quando nos teus ermos me aprofundo
Nas furnas delicadas, a delícia,
A pele se arrepia e num instante
O tanto que se tente nos garante
O imenso turbilhão numa carícia...
Marcos Loures 19 de
agosto de 2011 12:48
O mar lambe a areia
Que se entrega plenamente
Renova o verão...
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