Os muitos lodos em terabytes
De escolhas e vitupérios da forma
O juízo do bom gosto,
Pra quê?
Tuas elites consomem.
Teus analfabetos se encolerizam
Teus amores fogem
E tua ideia não é tua.
Fuja para o alto de si mesmo
Seja mais que o amanhã.
Encontre teus amigos, os livros
Que jamais te darão sorrisos
Nem abraços,
E nem porto, e nem calor.
As palavras extintas te despertarão
A curiosidade,
Poderes ocultos do além mar.
As epopeias te distraiam
Pelo éter da tua pequenez
Quando te detivestes a se perguntar.
No meio do mar,
Tudo é navegar.
A cultura te inspira superioridade,
E os estilos bailam por tua
Tez em êxtase.
Comete barbáries em expressões
Obedece ao teu exterior.
Julgue, por ora, apenas que os
Pássaros voam,
E nada mais.
Eu venho das terras habitadas,
Eu venho de onde se conhece
O amor.
Fuja para o deserto dos teus olhos,
Corra, pois os significados estão famintos
De palavras.
E destroem toda liberdade,
Impondo o ser.
ACM
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