Ah, essa remodelada praça...
Costumava passear por aqui.
Quando minha vida não precisava ser perfeita. Nem
imperfeita.
Quando minha sensibilidade regia as regras e o prazer não
precisava ter utilidade.
Quando eu amava matéria e espírito; palavras e poesia.
Ah, essa praça...
Com seus transeuntes interagindo ou não continua a mesma,
e por não ter consciência de que ela precisa ter razão para
ser,
ela existiu, existe e existirá.
E eu, dissolvido
entre o passado e a mim mesmo,
passeio pela praça que eu costumava frequentar
quando eu costumava estar vivo.
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