O vazio preenche o quarto na tela do computador
O reflexo de todas as cores vida insipida e incolor
inodora existência no quarto de tapetes gastos
a poeira alimenta multidões invisíveis
banquete de ácaros nas células mortas do dia
dia noite morte e meia vadiando existência
de vidro opaco coleta de cacos de horas mortas
sobram sombras no entardecer de ruínas
de inconstruídos templos onde jazem altares
sagrados de vida partida sem adeus na saída.
Wilson Roberto Nogueira .
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