sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

365



Andréia Carvalho Gavita


A profecia da química nos unge pelas escadarias, dos rasgos da terra ao cinturão de asteróides. Subimos e descemos no corpo um, do outro. Ele, dotado de índole luzente, é meu edifício, a minha construção lunar incandescida. Escorro dentro do seu sangue de bálsamo gotejante, pois é destino bem aventurado a ascensão e a queda do soro pelos minérios, na transfusão que os torna mútuo elixir.

Nenhum comentário: