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Andréia Carvalho Gavita
A profecia da química nos unge pelas escadarias, dos
rasgos da terra ao cinturão de asteróides. Subimos e descemos no corpo um, do
outro. Ele, dotado de índole luzente, é meu edifício, a minha construção lunar
incandescida. Escorro dentro do seu sangue de bálsamo gotejante, pois é destino
bem aventurado a ascensão e a queda do soro pelos minérios, na transfusão que
os torna mútuo elixir.
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