Dopado entre o dia de quem não tem dia
Eu
estava morto quando sentei no último banco do ônibus. Em algum ponto quando não
me dei conta, já tinha abotoado o paletó. Ninguém havia rezado ou posto flores,
estava tudo na sua cruel forma de ser. Havia paradas momentâneas dentro da
minha cabeça. Tudo caminhava para o fim desse "sentir-se". Ouvia uma
canção imaculada: Nem lugar é sagrado. Quase duas... Meu deus, onde tinha se
metido minha vontade? Eu puxei forte a respiração e estava completamente
perdido.
Redson Vitorino
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