domingo, 2 de março de 2014

Um poema de Carnaval

Festa da carne, do cerne
do rompante.

Somada, quatro meses de folia
minha vida diz

contente
sambando, de máscara.

Corsos e entrudos
calor de húmus, de homem

cidade arlequinada.
Rio, eu te vejo:

nau e nunca.

Roberta Tostes Daniel

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