sábado, 12 de agosto de 2017

Ele, o pai


Fui ao seu enterro quando eu tinha dezenove anos. O mundo parecia ter desabado no meu peito. Me senti abandonada. Demorei a entender que ele tinha me deixado uma herança única, muito valiosa: nossa história vivida até então, com todas as alegrias e mágoas. É como um livro que cada vez que releio, aprendo a gostar mais e a entender melhor suas entrelinhas. É por onde ele me diz que não morreu. Não para mim.
Chris Herrmann

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