O homem comum se sobressalta,
Com a dor e o sofrimento;
O poeta sobrevive e fantasia,
Amenizando assim o tormento.
O que para um é real,
E não admite ironia;
Para o outro é conseqüência,
De um viver cheio de magia.
Perdura a arrogância,
Daquele que não ama e não se deixa amar;
Enquanto, se entrega a emoção,
O sábio que se permite sonhar.
Sente-se a dor da amargura,
Dilacerando a realidade;
Porquanto, cultivando a ilusão,
Vai amenizando a verdade.
Se são dores sofríveis
Que fazem fenecer a primazia,
Eu, que sou feliz poeta,
Transformo tudo isto em poesia.
Joana Rodrigues
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