Depois do amor
inundar,
veio este
seco silêncio
onde fui encalhar.
Eu sequei,
de tanto escoar.
Seco o céu,
seca a cama,
seco o doar.
Convoco saliva,
parece que
não vai dar.
Como não sou
baleia,
nem o greenpeace
vai ajudar.
Ressecada
e sem som:
espero
a maré
mudar.
Ou será,
esta secura,
um recuo
de tsunami
que voltará
para nos
inundar?
Luciana
Cañete
Nenhum comentário:
Postar um comentário