Sou feliz;
escrevo do jeito
que quero
e penso
o que bem entender.
(Não penso
o que quero:
que o pensamento
nos leve
para o incerto;
do contrário,
não é livre,
não é pensamento.)
Sou feliz
porque sou livre;
sou feliz
porque escrevo
do jeito que quero,
do jeito
que bem entender.
Sou feliz
porque o que escrevo
serve
para as pessoas,
as pessoas,
a quem quero servir.
(Um serviço
que não dá dinheiro,
mas um serviço
que não dá trabalho.)
Sou feliz
porque sou livre
para escrever
o que bem entender;
sou feliz
porque escrevo
do jeito que quero
e o jeito que quero
é do jeito
que as pessoas
querem me ver
a escrever.
Paulo Vallim 17.08.2017
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