quarta-feira, 14 de agosto de 2019


Até que tentei soterrar
a vertente poesia não tirando
o mato que a encobria...
Aproveitei a seca e tentei sufocar
com o silêncio e foi esse o momento
que vi as ramificações dos meus sentimentos.
A fonte estava tão cheia que dessaguo entre os entulhos e deslizando sobre as pedras
foi alimentando vidas e realizando sonhos
assim já não posso mais viver no anonimato
agora como um rio recebo afluentes e rumamos juntos para o mar.

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

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