© Nathan de Castro
Quando o poema cumpre a caminhada
e acende nos teus olhos um sorriso,
deixando a luz da lágrima dourada
rolar sobre o teu rosto, o paraíso
avisto, e à tempo escrevo o a cor do nada,
e do nada rabisco um verso inciso:
Um vate desvendando a madrugada,
completamente louco, e sem juízo.
Bailando, escuto o grito do oceano
e a rima da saudade, que declama
os anos-luz de outonos... Solidão!
Depois do grito, o verso desce o pano
e a história do poeta escreve o drama:
__A mágica da vida é a tal paixão!
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