Sem a palavra, simplesmente silencio.
Há, no pavio, uma chama renitente
Que queima, aos poucos... a explosão... que é iminente...
Espalha ardentes emoções no ar sombrio.
Sou um ser frágil... tenho asas, bico... garras,
Sublimo o céu em cada sonho que me dou,
Se me açoitam, sou barco, solto as amarras
E assim, no vento... me liberto...voo... e vou.
Minha palavra é projétil, ave e flor...
Com ela amo, fantasio... dinamito,
Meu coração é a pulsação do meu amor.
Bendito o homem que liberta a emoção
Aprisionada, mas que voa, com seu grito,
Quando adormece no seu próprio coração.
- Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
Em 14 de Janeiro de 2018 do Rio de Janeiro - Brasil - 10h e
24min - registrado e publicado no Recanto das Letras - Visite-nos
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