quarta-feira, 4 de dezembro de 2019


O livro da existência é o livro soberano
Que não se pode, ao léu, abrir, fechar de novo;
O trecho mais feliz não se lê duas vezes,
E a página fatal é virada sozinha;
Seria bom voltar à folha em que se amou
E o dedo está passando a folha em que se morre.

Alphonse de Lamartine

(França) Traduzido por Cláudio Veiga.


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