Nunca falo de tolas certezas
Feito os que ditam regras
Como se a vida, a um manual, obedecesse
Tudo sempre uma imutável mesmice.
Jamais conto do que é minha sede
Pois a palavra é insuficiente e não mede
O que me perpassa a mente
E então, num ato de defesa, mente!
Não digo do que escondo
Se nem eu sei o que ignoro
Aquilo que restou esquecido
Pelas ruas onde moro. . .
Nada de seguir caminhos
Onde, ao final, não estarei
Como o fazem os ingênuos
E os que se acham acima da lei.
- por José Luiz Santos, o JL Semeador, na Lapa, em
27/09/2012
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