Não se dorme mais
para que o tempo pare,
os sonhos não nos atormentem
enquanto a angústia corrói.
Respira-se, é fato!
Mas não mais aquele ar de antes,
do anseio pelo eterno
da coragem de olhar pro sol.
O que ainda vive é um mecanismo
que oscila entre o neutro e o absurdo.
O rastejar nas possibilidades
repletas de "impossíveis..."
Morrer jamais será um fim
Claro que não! Sabemos
O mundo só se contenta
se observar a putrefação
E então alguém olha
aperta o nariz com as mãos
cheirando o hidratante da vez
E comenta: Que podridão!
Alessandro Jucá (15/12/2019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário