karl steiner ●
● deve ter morado depois do rio ●
● ou vivia aqui sem familia ou amigos ●
● porq não deixou nenhuma trilha ●
● q pudesse ser seguida ●
● karl steiner ●
● não faz parte das recordações ●
● não faz parte dos documentos ●
● não ta nos cemiterios nem igrejas ●
● nem nos registros do trabalho ●
● karl steiner ●
● parecia alegre e confiante ●
● como deve ser quem é jovem ●
● havia muito brilho nos olhos ●
● mas nunca ouvi suas palavras ●
● karl steiner ●
● chego a essa triste conclusão ●
● não existiu mesmo tendo existido ●
● apenas uns poucos traços em mim ●
● isso o tempo deforma e depois nada ●
● karl steiner ●
● é apenas uma lembrança q se borra ●
● sei q ele nos meus dez anos ●
● passou pela escola e sumiu ●
● ficou o nome e isso não é nada ●
● karl steiner ●
● mesmo se tivesse deixado algo mais ●
● se tornado obra e monumento ●
● inda assim não existiria ●
● seria apenas ilusão e tolice ●
*Alberto Lins caldas
● deve ter morado depois do rio ●
● ou vivia aqui sem familia ou amigos ●
● porq não deixou nenhuma trilha ●
● q pudesse ser seguida ●
● karl steiner ●
● não faz parte das recordações ●
● não faz parte dos documentos ●
● não ta nos cemiterios nem igrejas ●
● nem nos registros do trabalho ●
● karl steiner ●
● parecia alegre e confiante ●
● como deve ser quem é jovem ●
● havia muito brilho nos olhos ●
● mas nunca ouvi suas palavras ●
● karl steiner ●
● chego a essa triste conclusão ●
● não existiu mesmo tendo existido ●
● apenas uns poucos traços em mim ●
● isso o tempo deforma e depois nada ●
● karl steiner ●
● é apenas uma lembrança q se borra ●
● sei q ele nos meus dez anos ●
● passou pela escola e sumiu ●
● ficou o nome e isso não é nada ●
● karl steiner ●
● mesmo se tivesse deixado algo mais ●
● se tornado obra e monumento ●
● inda assim não existiria ●
● seria apenas ilusão e tolice ●
*Alberto Lins caldas
exatos ●
● como insetos na toalha ●
● branca de linho ●
● e se movem ●
● quando a morte cria ●
● essa coisa secreta ●
● vibram ●
● no corre corre ●
● das formigas ao redor ●
● e some o sangue ●
● nesses ratos famintos ●
● como o medo disso tudo ●
● ha sempre o amolecer ●
● podre dos corpos ●
● afundando na lama ●
● e cedo demais acordar ●
● justo o peso morto ●
● como se não fosse ●
● como insetos na toalha ●
● branca de linho ●
● e se movem ●
● quando a morte cria ●
● essa coisa secreta ●
● vibram ●
● no corre corre ●
● das formigas ao redor ●
● e some o sangue ●
● nesses ratos famintos ●
● como o medo disso tudo ●
● ha sempre o amolecer ●
● podre dos corpos ●
● afundando na lama ●
● e cedo demais acordar ●
● justo o peso morto ●
● como se não fosse ●
Alberto
Lins Caldas
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