"Qual divindade entediada
de sua onipotência, o poeta descobre encanto em sua impotência em anoitecer a
noite. A noite diz não e o desafia a encontrar uma poesia possível, escrita em
uma espécie de face oculta da alteridade.
Dotado pelos deuses do poder mágico de sempre dizer de modo obliquo toda a verdade, o poeta depara agora com o efetivamente verdadeiro. Não mais poderá dizer que o universo é idéia sua, não mais poderá trair a noite: num fechar de olhos suprimir-lhe a existência. Algo exterior desafiadoramente permanece.
Algo objeta. Algo é Objeto."
Dotado pelos deuses do poder mágico de sempre dizer de modo obliquo toda a verdade, o poeta depara agora com o efetivamente verdadeiro. Não mais poderá dizer que o universo é idéia sua, não mais poderá trair a noite: num fechar de olhos suprimir-lhe a existência. Algo exterior desafiadoramente permanece.
Algo objeta. Algo é Objeto."
Andréia
Carvalho Gavita
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