Andréia Carvalho Gavita
Certas poesias (com suas linhas puladas desnecessárias), me
lembram uma mulher, que no lugar de usar meia-arrastão explícita (por pudor),
fura sua bege meia-calça suave compressão, para simular um salto, que só é
possível com muita costura imaginária. E viva a geometria despudorada e livre
da prosa poética (na falta de um termo mais adequado, com menos impacto
imagético).
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