O riso solto saltava de um coração preso e caia,
levantava e fugia cego ,rumo ao desespero a loucura .
O riso era um rio onde o coração -âncora afogado se nutria .
O riso enganava a tristeza que procurava ceifá-lo no lado
escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
olhava para dentro e lhe matava o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos despedaçada
chorando o fogo no suor desafiando a negra consorte
vertendo vida em gotas num mar de sal.
Rir desafiando a morte esperando por melhor sorte
espera rasgando o rosto numa sombra de sorriso
em olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
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