(encontros de poetas, músicos, atores, pintores, jornalistas
e outros bichos grilos)
Por Marilda Confortin
A Quinta dos Infernos
começou numa quarta no Café & Cultura,
no início do século XXI,
ganhou a noite dos bares curitibanos
e acordou num domingo de manhã
na missa do Largo Esquerdo da Ordem.
A ordem é caos.
E o caos é nas Quinta dos Infernos
seja lá quando e onde for isso.
Não temos compromisso.
Pode ser na primeira quinta do mês
ou na última segunda-feira do ano.
Não temos planos, eira nem beira.
Há quem nos ame e quem nos odeie
Quem se solte e quem se enleie
Quem recite e quem escute
Quem lute e quem titubeie
Quem cante e quem fique a esmo
Quem represente e quem... é assim mesmo.
Artistas ou loucos?
Não somos uma coisa nem ostra
mas sempre rola uma pérola.
Se você entrou no clima, apareça.
Se não, esqueça!
Vai achar um saco.
E como disse Maiakowski:
"melhor morrer de vodca do que de tédio".
ou vice-versa.
Se fez sentido, não importa.
A intenção dos saraus não é alterar a ordem
e sim os (f)atores.
O recado ainda tá valendo, galera! a poesia é a mesma, mas
os cabelos.... quanta diferença...kakakakaka.
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