Um pequeno sol escurecendo a visão.
Na escuridão do quarto o olho cego de uma lanterna.
A porta arrombada de uma morada.
Um sórdido quarto de pensão
testemunha a prisão de um insone ladrão
de sonhos.
Inocência ausente desertora precoce
prece silenciosa diante do abismo e seu sorriso.
Porta aberta sangrando histórias que só as sombras sabiam.
Sob o colchão mofado acorda como quem se livra de afogar-se
o morador da pensão olha no olho da lanterna
o cano de uma arma.
Esteja Preso !
Wilson Roberto Nogueira.
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