domingo, 27 de abril de 2014

Olhos sem alma
mortos refletidos
em luzes fantasmas
do que foi um dia.
Algo tão comum,
como uma vala
onde anônimo repousa
o espírito da lembrança
de que um dia existiu um homem
que amava a vida e que caiu do topo
dela sem contudo alcançá-la
sem que ela lhe devolvesse um sorriso sincero.


Wilson Roberto Nogueira

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