domingo, 1 de novembro de 2015


vivemos na grande máquina do mal entendimento.
nunca, em nenhuma época, um campo de virtualidades foi tão exposto
nas soldas entre as relações como meio de se interferir e tapar qualquer zona escura que possa existir entre um diálogo e outro.
nossa sociedade impõe que a palavra não pare de falar.
o verbo da nossa época dorme de boca aberta.
devemos encarar esse fenômeno
como um outro esgotamento de linguagem
o esgotamento da decisão e do próprio ato da fala.
reinventar novas formas de silêncio
será a tarefa das próximas gerações.

Alexandre França

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