segunda-feira, 4 de janeiro de 2016


PARA TONINHO HORTA

Quando os pontos nas esquinas
Fizeram-se armadilhas
Conduzindo suas presas
A não existência
Em ocultos arquivos
De nomes mortos
E desaparecidos
Quando a maior audácia
Nos Clubes de Esquina
Era simplesmente o silêncio
Que só se desnudava em música
As Gerais geraram
Uma nova ótica
Uma nova ética
Até que fosse possível
A volta para casa
Até que o Brasil
Não fosse mais o Beco do Mota
E o beijo deixasse de ser partido
Nunca mais um canto em desalento
Apenas a magia do olhar
Contemplando o nascente
Ao som de uma guitarra.


- por JL Semeador de Poesias, o José Luiz de Sousa Santos, concluído em 03/01/2014, na Lapa –

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