domingo, 26 de março de 2017


Acordei com trovoadas na cabeça, águas do dilúvio e eu fora da Arca de Noé. Tomei café, com um pouco mais de açúcar do que o de costume e sentei-me ao computador para ler e-mails e dar uns pitacos em alguns poemas que os amigos enviam para eu dar uma olhada. E de repente me vi em um redemoinho de lembranças. Amigos que se foram, alegrias que deixaram de rir, tristezas que já não choram, belezas para as quais ficamos cegos, filhos que vão e são engolidos pelos afazeres e deveres de suas vidas. Daí olhei pra dentro de mim e escrevi um soneto, essa forma antiga/moderna e tão eterna de dizer as coisas que sentimos. Leia e olhe em volta, o que parece que não está mais com você pode, de repente, aparecer.


Antonio Thadeu Wojciechowski

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