Um dia mergulharemos no mistério.
Dele sairemos tão encharcados de muito
quanto enxutos de palavras.
Voltaremos sagrados e silentes,
com olhos de paz eterna.
Se capazes de abismos,
se audazes a ponto de espelhos sem fundo,
de “bexigas sem pele”, “ocos sem beira”
não viveríamos esquecendo que um dia
estaremos diluídos no mistério,
que tudo
nos impele para ele.
Cada dia e todos, como oração inata,
nos preparam
para esse salto em
mais que profunda
água.
Dele sairemos tão encharcados de muito
quanto enxutos de palavras.
Voltaremos sagrados e silentes,
com olhos de paz eterna.
Se capazes de abismos,
se audazes a ponto de espelhos sem fundo,
de “bexigas sem pele”, “ocos sem beira”
não viveríamos esquecendo que um dia
estaremos diluídos no mistério,
que tudo
nos impele para ele.
Cada dia e todos, como oração inata,
nos preparam
para esse salto em
mais que profunda
água.
Luciana Cañete
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