Tribuna aberta:
Tumba setembro, tumba setembra
sofre flautos faróis cantares
de pássaros doentes em suas cores.
Metais.
Já passou a hora de brincar.
Já passou a hora de ir embora.
-“Levem os falconetes daqui”-
Sacia suas coisas em cálice afastado
ao afaste de vã felicidade e calça jogada.
“Meu corpo já repousa na sombra do sol.
Eu poderia estar morto.”
Aqui vivo mais que o silencio.
Minha cavernosa membrana
se formam cordas estalagmites
apontados para uma pupila,
com sua espessura
de tato tártaro lago bafo.
Esse trem sentado.
A terra pinta suas ruínas
pelo ventre vento inerte
ao brilho frio de calor de ouro
calor de soja, calor de gola.
A aragem carruagem passa
cigarro largado lagarto
em rochosa pele de combustão
ao gatilho de lábios úmidos.
E das palmeiras se jogam
mosqueteiros vértices nos trópicos.
Uma fria aranha reina colônias ásperas
em secas teias dentro da cabeça.
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